O primeiro encontro foi sobre o pré-parto, ou seja, a gestação em si. Saímos de lá com a cabeça completamente diferente. Meu marido mesmo ficou muito sensibilizado com o tema e, assim, passou a entender o que é gestar.
Na minha concepção só é possível evoluir ideias a partir de discussão e estudo. A proposta desse blog é fazer exatamente isso; discutir, questionar, expor e receber informações para que possamos criar e recriar nossas perspectivas.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Curso de Educação Perinatal
O primeiro encontro foi sobre o pré-parto, ou seja, a gestação em si. Saímos de lá com a cabeça completamente diferente. Meu marido mesmo ficou muito sensibilizado com o tema e, assim, passou a entender o que é gestar.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Como escolher o médico obstetra?
Essa é uma das decisões mais importantes da gestação. Acredito que esse profissional será decisivo em praticamente todos os momentos: importantes e/ou chatos. As nossas escolhas ao longo da gestação serão diretamente afetadas pela linha de pensamento do profissional. Por isso que é TÃO importante escolher um médico que tenha uma linha de pensamento próxima a sua (ou do casal).
Por exemplo...
a) Exames de rotina: fiz uma comparação entre os exames que meu médico (super natureba) solicita e os exames que são solicitados por outro médico (não tão natureba assim) a uma pessoa conhecida que está no mesmo tempo de gestação. A diferença é uma coisa louca! O médico dela pede ultrassons e exames de sangue todos os meses, ao contrário do meu (fico agradecida, porque odeio tirar sangue). Fiz apenas uma bateria de exames sanguíneos no início da gestação e farei outra no mês que vem (6º mês). Em relação aos ultrassons, ficofeliz por ter feito somente o necessário até agora (obviamente adoro ver meu filhinho, mas me pergunto até onde o ultrassom não é uma coisa estressante pra ele).
b) Vitaminas: qual a necessidade de tomar vitaminas se a pessoa se sente bem e se os exames estão ok? (meu médico não indicou nada).
c) Parto (na minha opinião, o ponto mais importante de todos): pesquise, se informe e questione. LEMBRE-SE QUE O PARTO SERÁ SEU E NÃO DO MÉDICO. Normalmente pra eles, o seu parto será só mais umdentre tantos outros. Descubra se ele pensa que sua vontade deve prevalecer, afinal, você é a protagonista desse momento único em sua vida.
Fiz uma lista dos pontos que eu considero que, logo de início, dão pistas para perceber se o obstetra é bom ou não:
1. Jogue logo de cara a sua vontade em relação ao parto (principalmente se for normal), e analise como ele lida com essa informação. Por exemplo, quando fui me consultar com um primeiro obstetra (não o atual) e falei da minha vontade de ter uma gestação que fosse o mais natural possível, incluindo o parto natural, ele me disse:"Vamos com calma, Franciele. Quero que você entenda que todas dizem isso, mas quando chega nas 40 semanas todas estão gritando pra tirar o bebê logo da barriga". Jura? Fiquei pasma! Vocês acham que ele iria mesmo deixar que eu tivesse um parto natural? Ia me induzir para uma cesárea com certeza! Já quando fui nomédico atual ele me respondeu: "Perfeito! Tenho certeza que tudo será assim. Só depende da sua vontade".Pronto! Adorei #1.
2. Acesso ao telefone e/ou e-mail do médico. Uma pessoa que vai me acompanhar por 9 meses (ou mais) tem como obrigação me passar um contato (seja telefone ou e-mail) ou indicar os locais que estará todos os dias da semana. A gestação é um momento de dúvidas e elas surgem a qualquer momento. Não que seja necessário,mas emergências podem existir...e se não puder contar com meu obstetra nesse momento, ele não vai servir pra nada! No meu caso, nem precisei pedir. Já na primeira consulta, ele passou todos os dados: telefone, e-mail, local de trabalho, horário e locais de plantões, etc. Adorei #2. Por sinal, enviei várias vezes e-mail para ele.Sempre tenho dúvidas e ele prontamente me responde com muita educação e objetividade.
3. Questione os exames: saiba o que você está fazendo e pra que serve. Se tem algo de concreto que aprendi na vida é que “informação é poder!”. Seja poderosa, questione e se informe. Observe a reação: se este profissionaltem paciência pra te explicar ou se está te enrolando. Se o segundo ocorrer, saia correndo do consultório sem olhar pra trás. O meu médico é super paciente. Adorei #3.
4. Tempo de consulta. Analise se o tempo que o profissional fica com você no consultório é suficiente para tirar suas dúvidas. Lembre-se que não deve existir diferença se você usa o plano de saúde, se paga particular ou se utiliza o SUS. Ele deve ser o mais delicado possível em todos os momentos. Se ele não tem paciência ou delicadeza nas consultas, como será quando você estiver gritando de dor no parto ou como será a entrega do seu filho durante a cesárea? O meu obstetra já chegou a ficar conversando comigo 50 minutos, até que as dúvidas terminaram. Adorei #4.
Sei que este post pode parecer mais direcionado para as gestantes. Mas se você é “homem grávido por osmose”, também se considere incluído. É de suma importância que você perceba se a sua mulher está feliz ou não com o médico escolhido. Pode acreditar: isto também é de sua responsabilidade.
Por fim, quero reafirmar algo que já disse: VOCÊ, GRÁVIDA, É A PROTAGONISTA DESTA GESTAÇÃO! O mais importante de qualquer pré-natal é que a mulher saia feliz e confiante do consultório. Eessa felicidade e confiança estão diretamente ligadas ao médico que você escolheu.
Beijos e paz pra todos!
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Ter uma Doula - Parte I - Primeiras dúvidas e minhas impressões
Seguinte, hoje decidi falar um pouco sobre "ter uma Doula". Coloco como Parte I porque na quarta-feira dessa semana tive o segundo encontro (primeira consulta) com a Lydi que vai acompanhar a minha gestação e o parto do "Augusto" (o nome ainda não está definido, mas eu já o chamo assim).
Nas primeiras leituras que fiz sobre partos e gestações apareceram diversas referencias a essas mulheres, as chamadas Doulas. Como entendi que elas auxiliam as mulheres nesse momento tão especial que é o parto, decidi pesquisar mais à fundo o que seriam estas mulheres e se seu trabalho seria interessante pra mim.
Primeiro vamos esclarecer que Doula não necessariamente é uma Parteira (essa informação é importante porque eu mesma confundi isso por um tempo). As funções são diferentes e podem ser realizadas pela mesma pessoa ou não, ok?
Parteiras são mulheres que estudaram muito para fazer partos.
"A parteira é a pessoa que recebe no mundo o recém-nascido. Seu trabalho é auxiliar o trabalho de parto da mulher, e sua preocupação principal é com o bom andamento do Trabalho de Parto e as possíveis intercorrências que podem colocar em risco a saúde da mulher e do bebê." (texto retirado do blog Adele Doula)
Mas o que uma Doula faz então?
Bom, pra começar a palavra Doula vem do grego e significa "mulher que serve", o que já é uma pista né?!
Elas também estudam muito pra isso...
"O papel da doula é o de ter empatia com a mulher durante o trabalho de parto, e ajudá-la a ter uma experiência positiva, amenizando seu medo com palavras e sua dor, com carícias. A doula também possui um leque de técnicas para ajudar no desenrolar do trabalho de parto, porém ela não faz nenhum procedimento médico. Assim como a parteira, ela pode se utilizar de posições, chás e alimentos, banhos de ervas e massagens, porém não pode efetuar manobras, toques ou suturas." (retirado também do blog Adele Doula)
e
"A Doula antes do parto ajuda a mulher e o seu companheiro a refletirem e escolherem suas opções para o parto, explicando os diferentes tipos, as vantagens e desvantagens de cada um, as intervenções que podem ser realizadas e prepara a mulher para quando chegar a hora do parto.
Pesquisas mostram que o parto em que uma Doula está presente tende a ser mais rápido e necessitar de menos intervenções médicas. Algumas vantagens em se ter uma Doula na hora do parto:
· Diminui o uso do fórceps em 40%
· Diminui a incidência de infecção
· Diminui insegurança da mãe, ocasionando um maior autocontrole e menos dor
· Reduz o risco da depressão pós-parto
· Sucesso na amamentação
· Maior auto estima da mamãe
· Maior satisfação com relação ao parto
· Alta mais rápida do bebê
· Poucas admissões nos berçários de cuidados especiais (UTI neonatal)
· Diminui as taxas de cesárea em 50%
· Diminui a duração do trabalho de parto em 20%
· Diminui o uso da Ocitocina (indução de parto) em 40%
· Diminui os pedidos de anestesia em 60%
· Diminui o tempo de internação, possibilitando uma maior rotatividade de leitos.
· Economia quanto ao uso de medicamentos (ocitocina, anestésicos, etc)."
(Texto retirado do Site Guia do Bebê)
Depois de ler materiais como esses, decidi procurar então uma Doula pra conversar e começar a tirar dúvidas sobre as minhas necessidades.
Inicialmente entrei em contato com duas, mas a química não foi a que eu esperava (queria alguém que me passasse confiança logo no primeiro momento).
Então minha terapeuta, a Carol, me falou sobre a Lydi uma psicóloga que também é Doula. Na hora comprei a proposta afinal, quem melhor pra entender e acompanhar uma mulher do que uma pessoa formada em psicologia? (Quem tem facebook pode ver a página Escolha Materna , é a página dela)
Quando me encontrei com ela pela primeira vez senti exatamente o que esperava, uma confiança enorme. Continuamos em contato sempre que necessário (o que aconteceu por várias vezes afinal, dúvida é o que eu mais tenho)
E agora, com a minha gravidez na 18ª semana tivemos o nosso primeiro encontro oficial, quase uma consulta. Meu marido foi também afinal, somos uma equipe!
Foi ótimo! Adorei! Quero sempre!
Além de falar sobre o que queremos/esperamos/fazemos/amamos/temos medo, vimos um vídeo de um parto domiciliar lindo.
Foi ótimo ver meu marido ao meu lado vendo e falando sobre isso, inerte nesse mundo da maternidade.
Aconselho todas a terem uma Doula, pelo menos se informe sobre isso, duvido que alguém se arrependerá...
Pretendo escrever mais post's sobre o assunto, assim que tiver novidades.
Beijos em todos!
quinta-feira, 25 de julho de 2013
O Caminho de volta
No Facebook hoje tive a felicidade de ver uma amiga muito especial (minha doula, vou fazer um post só sobre ela) indicando a leitura de um texto que me chamou atenção. Falava sobre "Pegar o retorno do caminho da vida"
Resumindo um pouco, ele é o relato de uma mulher, mãe, que tomou o caminho da vida e seguiu adiante. Durante esta estrada algo aconteceu e ela tomou o "retorno", mudou de vida e agora tem outras coisas mais.
Vale a pena ler...
Agora Sim! - O Caminho de Volta
Acabei descobrindo este site, o "Agora Sim!", e me apaixonei! Isso sim é algo verdadeiramente motivacional... vale a pena ver...
Achei um post que representa bem o que ele expõe,
Agora Sim! - Porque o caminho mais fácil pode te levar a uma cilada
Neste momento vocês podem estar questionando, o que esse blog aí tem a ver com maternidade?
Na minha opinião Tudo! Pra mim faz muito sentido que a maternidade seja um caminho cheio de retornos, trevos e saídas. Ser pai e mãe é reanalisar as atitudes e a vida todos os dias, mudar o que for preciso e necessário e tentar acertar sempre (mesmo errando inúmeras vezes).
Beijos
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Dar banho no bebê: de Banheira ou Balde?
Essa é uma pergunta atual (já que a utilização de balde entrou na moda nos últimos anos) realizada com frequência. Tenho um bebê em casa, devo dar banho de banheira ou de balde?
Penso que, para esclarecer as dúvidas nada melhor do que ter informações sobre as utilidades dos dois itens. Com isso, será possível tomar a decisão com mais segurança, não é mesmo?!
Banheira;
- Foi o método utilizado por nossos avós, pais, tios e muitas e muitas gerações ou seja, ele funciona muito bem!
- A facilidade para higienizar o bebê é grande, porque a posição colocada dá essa possibilidade.
- A forma de segurar o bebê é importantíssima, o cuidado para sua cabeça ficar segura principalmente. Esse talvez seja o maior problema para os pais e mães de primeira viagem, o medo de segurar corretamente, medo de machucar, de deixar cair e no fim disso tudo ainda ter que deixar esse lindo e amado ser limpo.
Separei dois vídeos muito bons sobre como dar banho de banheira principalmente em recém nascidos, assistam porque vale a pena!
1) O primeiro é um tutorial do hospital Albert Einstein
2) Este é um programa chamado "Toda a Tarde" que passa na TV Transamérica de Curitiba (muito bom pra quem vai ter o bebê em cidades frias ou no inverno)
Balde;
- Extremamente relaxante, o bebê se sente protegido como no útero.
- Pode ser mais complicado para higienizar o bebê mas, com algumas técnicas isso pode ser resolvido.
- A questão da falta de segurança dos pais na hora de segurar o bebê vai ser a mesma, porque o problema está na gente e não no local do banho, certo?
- Não sei precisar se é um método novo, sei que os baldes fabricados e vendidos no ocidente para este fim são relativamente novos, começaram a aparecer em 1997. Existe um tipo, o mais famoso que é feito de plástico atóxico, sua base é antiderrapante e há um centro de gravidade que permite estabilidade e segurança no banho. É o Tummy Tub que pode ser encontrado no site www.tummytub.com.br.
Encontrei alguns vídeos sobre o assunto,
1) É um reportagem do programa "Mais Você" sobre o banho de balde
- Parte I é um introdução
- Parte II ensina como colocar o bebê no balde
- Parte III continua ensinando e fala sobre o recém nascido
Encontrei também um vídeo que mostra bem o que muitos amigos relataram sobre o choro de bebê antes de ser colocado no balde e a sua incrível melhora quando se vê num ambiente muito parecido com o útero materno.
Bem, ainda não tenho a experiência prática, meu bebê vai nascer em dezembro (conto pra vocês como foi depois) mas, depois de pesquisar sobre o assunto a teoria me mostra que seria excelente unir o banho de banheira e o banho de balde. Utilizando a banheira pra higienizar e o balde para acalmar, quando o bebê estiver maior, pelos 4 ou 5 meses e com mais facilidade em segurar a cabeça, eu adotaria somente o balde.
Por falar em balde, quero esclarecer que comprarei um balde comum, grande e que seja lisinho. Não tenho pretensão nenhuma em gastar R$ 200,00 com um ofurô (com todo respeito a quem faz).
Mas na verdade não importa muito se o banho dado no seu filho for na banheira, no balde, no chuveiro ou na mangueira (com o tanto que a água esteja numa boa temperatura). O importante é vocês, pais, mães, avós, babás ou seja lá quem for, esteja seguro e dividindo este momento com o bebê. Transforme isso em algo que seja prazeroso (nem sempre será possível, mas tente!).
Porque na verdade, transmitir o amor é o que importa!
Beijos em todos,
terça-feira, 28 de maio de 2013
Enxoval - Artigos Essenciais I (Exceto roupas)
Esta lista que apresento hoje é fruto de uma pesquisa realizada em lojas de artigos infantis, (cada loja daqui da cidade de Florianópolis oferece uma lista) em sites sobre o assunto e com mamães e papais que já tiveram seus filhotes. Fiz uma comparação dos itens de cada lista e perguntei a amigos que já tiveram filhos, o que é realmente necessário.
Dividi o enxoval em duas listas; Artigos essenciais e Artigos que podem ser úteis. Quero ainda fazer uma lista de artigos inúteis, mas essa somente será postada depois do nascimento do filhote com a confirmação das necessidades.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Vídeo - Simplicidade como Caminho
Antes de postar sobre qualquer assunto, preciso dividir um vídeo maravilhoso com uma fala maravilhosa. São só 18 minutinhos de uma sabedoria imensa, vale a pena ver! Jorge Mello é um jovem monge e fala sobre a Simplicidade como caminho.
Acho super interessante principalmente para as futuras mamães que possuem nas mãos, através da educação, e no ventre o futuro da humanidade.
Depois me digam o que acharam!
Apresentação
Descobri que estou grávida a mais ou menos um mês e obviamente depois de passar por um mínimo susto (acho que todo mundo passa por isso) a felicidade preencheu meu coração.
Como gosto muito de ler e pesquisar materiais para facilitar a minha vida decidi que estava na hora de dividir essas informações e receber contribuições também, afinal, a vida é feita desses momentos de partilha.
Desde que descobri minha gravidez um mundo cheio de comércio e mercadorias se abriu na minha frente, coisa de louco!
E uma questão me saltou aos olhos, uma dúvida, o meu bebê precisa de tudo isso? Ou eu preciso de tudo isso, para talvez seguir um padrão da sociedade atual?
Foi então que decidi, tentarei ao máximo passar esta gestação com a maior simplicidade possível. Respeito as pessoas que pensam diferente, mas para mim o sentido da vida é muito maior do que gastar R$ 10.000,00 em um jogo de quarto. O que isso agregará para a educação e o desenvolvimento do meu filho?
Não é melhor que esse dinheiro seja guardado para ser gasto em uma viagem educativa ou livros ou brinquedos que desenvolvam suas habilidades?
Porque quando chega uma situação dessas os pais alegam não ter dinheiro (e muitos não tem mesmo). Mas o dinheiro do "conjunto de roupa para saída da maternidade" (Pasmem, isso existe! E custa a partir de R$150,00) Esse existiu!
Então vamos lá, explorar e desvendar esse mundo mágico de uma simples maternidade, ou seria uma maternidade simples?